Promessas vãs na ex-<em>Sorefame</em>
Uma semana foi quanto duraram os compromissos assumidos pelo ministro dos Transportes perante os trabalhadores da Bombardier.
Após dois dias de vigília, acampados frente ao Ministério dos Transportes em defesa da ex-Sorefame e dos postos de trabalho, os trabalhadores decidiram suspender a luta no passado dia 2, ao tomarem conhecimento da intenção do Ministério de, na semana seguinte, enviar uma proposta de viabilização.
O ministro Carmona Rodrigues afirmou pretender deslocar-se à sede europeia da empresa, a fim de apresentar uma proposta de viabilização. Segundo explicou à agência Lusa, o dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos, António Tremoço, a proposta passaria pela compra, trespasse ou aluguer das instalações da Venda Nova, passando a funcionar ali a EMEF. O Governo garantiu aos trabalhadores a manutenção de 50 postos de trabalho, situação que, segundo o mesmo dirigente, «fica aquém dos objectivos do sindicato, que pretende a colocação de todos». Foi ainda garantido pelo Ministério e pela primeira vez que o contrato a firmar com a EMEF – do Grupo CP – pretende manter uma parte da capacidade de produção. No entanto, na segunda-feira, o ministro adiou a anunciada viagem para depois da eleições europeias, deitando por terra as expectativas criadas aos trabalhadores. Estes já tinham decidido em plenário que, caso não vejam salvaguardados os seus direitos, promoverão novas acções de luta.
Após dois dias de vigília, acampados frente ao Ministério dos Transportes em defesa da ex-Sorefame e dos postos de trabalho, os trabalhadores decidiram suspender a luta no passado dia 2, ao tomarem conhecimento da intenção do Ministério de, na semana seguinte, enviar uma proposta de viabilização.
O ministro Carmona Rodrigues afirmou pretender deslocar-se à sede europeia da empresa, a fim de apresentar uma proposta de viabilização. Segundo explicou à agência Lusa, o dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos, António Tremoço, a proposta passaria pela compra, trespasse ou aluguer das instalações da Venda Nova, passando a funcionar ali a EMEF. O Governo garantiu aos trabalhadores a manutenção de 50 postos de trabalho, situação que, segundo o mesmo dirigente, «fica aquém dos objectivos do sindicato, que pretende a colocação de todos». Foi ainda garantido pelo Ministério e pela primeira vez que o contrato a firmar com a EMEF – do Grupo CP – pretende manter uma parte da capacidade de produção. No entanto, na segunda-feira, o ministro adiou a anunciada viagem para depois da eleições europeias, deitando por terra as expectativas criadas aos trabalhadores. Estes já tinham decidido em plenário que, caso não vejam salvaguardados os seus direitos, promoverão novas acções de luta.